Missa belíssima ontem, no Santuário.
As músicas fluíram bem e, especialmente, na música pós comunhão, a letra se encaixou direitinho com o que a moça da leitura estava falando. Parecia que tínhamos combinado e uma atmosfera espiritual de adoração profunda se instalou no lugar.
Observando a igreja enquanto tocava o pós, percebi que poderíamos ficar lá por mais meia hora, se quiséssemos, porque ninguém iria embora. Ninguém queria deixar aquilo. O choro era livre. Marcos, um dos vocalistas, não conseguia cantar.
Me emocionei também, é claro, mas ainda assim estou tocando. Sou metade emoção, metade foco. rs
Sei lá como consigo fazer isso.
Recebi muitos elogios. Eu saio para ir embora e vou sendo parada para ouvi-los. Fico feliz, mas é o que sempre digo: esse dom me foi emprestado. Terei é que dar conta do que fiz com ele, isso sim. Não é meu.
Escrevi isso no grupo do whats também, que se desdobra nos mesmos comentários elogiosos. Nunca deixei esse tipo de coisa entrar no meu coração.
Agora estou aqui na Cultura tentando manter a calma num dia cheio de pequeninos problemas que foram me irritando. Aqui estou brava desde ontem. Não sei se é o lugar, o que é. Mas sinto os nervos à flor da pele. Queria, num domingo, vir no prédio e simplesmente rezar, sabe? Rezar, jogar água benta rs... sei lá. Limpar de alguma forma. Porque sinto uma energia me afetando. Em casa estou de boa, aqui não.
Reflexo talvez desses dias que antecedem as eleições, talvez. Dia 02 de outubro... assassinato do Dude. Mesmo dia. É duro.
Estranhamente, não fui chamada para trabalhar nas eleições neste ano, eu, que sempre sou presidente de seção. Achei estranho, mas não vou ficar questionando. Talvez tenha sido um livramento, na verdade. Deixa que Deus sabe o que faz!
Vou sair um pouco mais cedo, comprar algumas coisas para a minha sogra que não está muito bem e me pediu para passar no mercado para ela, vou para casa e continuarei estudando as músicas para o ensaio de amanhã.
Brexó do meu coração.
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