segunda-feira, 4 de julho de 2016

De volta, um pouco atrasada no posts.

As sessões com psicólogo estão me ajudando bastante e, de certa forma, me suprindo a necessidade de falar que acabo compensando neste blog, escrevendo.

Tenho sido muito sincera. Muuuuuuuuuuito sincera. E sou elogiada pelo que ele chama de "maturidade" e "inteligência afetiva".

Evidente que o cara é muito bom, muito, muito, muito. Psicólogo interventivo, daqueles que interrompem a sua fala, te mostra outros caminhos, outro raciocínio. Eu, com o meu filtro ligado até mesmo diante de um excelente profissional, aproveito as ótimas sacadas que ele tem e deixo de lado algumas coisas com as quais eu não concordo inteiramente.

Hoje conversamos sobre música. Diferente da sessão anterior, pesada, complexa, hoje o papo foi tranquilo, uma conversa. Sem chororô. Vou me descobrindo nas sessões. Vou me ouvindo falar e tomando consciência da mulher que eu sou, das escolhas que eu fiz e de como realmente estou e sempre estive muito a par do que quero e do que não quero.

Vou tomando consciência de que as pessoas me amam, me admiram e têm razões para isso porque, até aqui, minha vivência tem sido tudo, menos monótona. O tipo de conhecimento que tenho angariado nessa vida é complexo, abrangente, o que me torna uma pessoa que poderia ser chamada de "interessante" ao conversar.

Não, não foi ele quem me disse isso. Ele fez e faz outros tipos de elogios. Isso foi eu mesma que cheguei à conclusão. rs

Vou compreendendo que posso, às vezes, me sentir confusa como todo mundo se sente e como me permito sentir isso. 

Às vezes, acho que ele soa muito relativista. As coisas não são tão preto no branco, ou pelo menos eu sou o tipo de pessoa que considera os diversos tons de cinza no meio. Mas estou feliz com os resultados até então. Ele me fez ver muita coisa, e aceitar muita coisa também.

De volta das férias, achei que iria sentir a diferença porque meus horários estavam todos desregulados, mas não. Hoje levantei com o maior pique, fiz feijão (!) - pasme, leitor, fiz feijão às 6 da matina - e ainda deu tempo para fazer um mundo de outras coisas antes de vir para o trabalho. Claro que depois do almoço sempre dá uma baqueada, mas isso já acontecia antes das férias.... faz parte do meu jeito de ser ficar com sono depois do almoço...

E seguimos caminhando, devagar e sempre.

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