Como sou bipolar, santo Deus.
Do contra, do contra, do contra até a eternidade... que difícil lidar comigo.
Teimosa! Arrogante. Mas divertida.
Rs, hoje é o dia de se auto-pregar na cruz, mas com aquela pitadinha básica de humor e ironia que me salva tantas e tantas vezes.
Fico pensando nas diversas situações responsáveis pela formação moral, intelectual, psicológica do cidadão. Fora sua natural personalidade, temperamento, gostos específicos etc. Sua criação.... e todo o resto que vai contribuindo lentamente para uma pessoa se tornar uma complexa caixinha ambulante.
Sempre defendi a tese que afirma serem os artistas pessoas fora do cabo, em maior ou menor grau. Assim... fora da mesmice. Outro olhar, outro jeito de sentir, outro jeito de arrepiar, outras prioridades, mil pensamentos ao mesmo tempo na cabecinha. Confusos. Perdidos. Alheios. Isso, claro, sempre me tomando como base, mas também sempre observando os coleguinhas.
De verdade ainda não cheguei numa explicação satisfatória para algumas coisas e também cansei de glamourizar algo que pode ser simplesmente um "filho, vc tem depressão".
Meu marido sabe que casou com uma mulher singular e tem rebolado pra entender o que se passa por aqui, já que agora eu sou a mulher mais falante da face da terra. Ao invés de um "nada" calado, desato a falar sem culpa, sem medo, sem muita agressividade mas também sem refrear absolutamente nada. Nada. Nada.
E o pior, eu tenho me aceitado assim. O filtro que aparentemente me mostrava a linha que não podia ser cruzada não existe mais. Tenho me aceitado egoísta, mimada, uma mulher boêmia - mas que adora cozinhar ouvindo música e com uma taça de vinho seco na mão (pois até nisso mudei! O suave não desce mais!).
Tenho tentado contagiar o próximo com um pouco de atrevimento - no sentido de "vamos lá, vamos fazer, vamos arriscar, vamos, vamos, vamos" - sem pensar muito e sem um pingo de vergonha na cara.
Não sei, acho que o Pristiq.... ?
Pois não se trata mais do desânimo, da preguiça, ainda que eu continue sendo a mesma dorminhoca de sempre. Se trata de um novo resultado após situações adversas, um fuck off pra tudo e pra todos, pois neste fim de semana fui profundamente magoada. Profundamente. Uma mágoa que tirou todo o meu tesão. Ao invés de segurar a barra, desatei a chorar. Duas horas de choro ininterrupto, num shopping lotado, enquanto comia um lanche (rs, não ignoro um lanche nem na total tristeza do ser) e era observada discretamente por todas as pessoas das mesas próximas. O domingo foi como aquele dia após a ressaca.
Como todo mundo, já chorei bastante nessa vida. Como alguns, guardo as mágoas na geladeira.
Ontem já estava animadíssima de novo.
Como todo mundo, já chorei bastante nessa vida. Como alguns, guardo as mágoas na geladeira.
Ontem já estava animadíssima de novo.
É o que falo, eu tenho um senso de humor providencial. Thanks God.
E vamos seguindo.
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