Hoje de manhã tive uma daquelas experiências com "pessoas mortas".
Estou lá me arrumando para ir trabalhar, no quarto quando, de repente, vejo uma pessoa vir do corredor e entrar rapidamente no banheiro.
Não vulto, escuro ou claro. Uma PESSOA.
Imediatamente penso "nossa, o Ricardo voltou?". É evidente que não e eu sei que não, mas todas as possibilidades prováveis passam pela cabeça para justificar uma visão e eu sou muito especialista em elaborar possibilidades.
Com o coração disparado, me dirijo com cuidado ao banheiro, esperando realmente ver a 'pessoa' que tinha passado. Não tinha ninguém. "Ok", penso. Encosto na parede do corredor, enquanto arrepios percorrem o meu corpo, e espero alguma comunicação. Nada. Acendo a luz do corredor e ando pela casa com calma, mas nada mais aparece.
Me arrumo, tomo café e desço...
Era uma pessoa branca, cabelos escuros cortados curtos. Provavelmente um homem. Eu o vi de costas, vindo do corredor e entrando com muita rapidez no banheiro, quase correndo. Fazia muito tempo que não via alguém em casa.
Vejo espíritos fora de casa, principalmente nas estradas, de dia ou à noite. Em casa, geralmente vejo vultos, mas também não são muito comuns ultimamente. Por isso, hoje levei um susto; foi muito real e à luz do dia.
Bom, a casa em si já foi bem assombradinha. Convivo com coisas estranhas desde pequena, o que de certa forma influenciou no meu interesse pelo oculto. Hoje o interesse continua mas, depois de ter me envolvido com um lado 'muito oculto', digamos assim, algumas coisas ficaram definitivamente compreendidas. Isso é muito importante pra mim. O conhecimento obtido na prática, através da própria experiência e não através de livros - na maioria das vezes fantasiosos - serve para desmistificar muita coisa, te dar a exata noção do que é o mundo oculto e até onde esse mundo pode realmente interferir no nosso mundo material. Porque, apesar de ter influência, sim, não tem toda a influência que propagam por aí. Se manuseado com competência, o oculto vai até um certo ponto com sucesso. Mas pára, quando poderes maiores entram em ação.
Então, "medo" realmente não é a palavra em relação a isso. "Respeito", sim.
Essas semanas tenho recebido alguns pedidos de leitura de cartas - eu nunca faço propaganda, as pessoas simplesmente ficam sabendo. Disse "não" a todos. De forma educada, esclareci que estou em outra religião, uma religião que conflita com esse tipo de prática e, embora eu particularmente não ache nada tão grave assim, tenho que ser coerente com o lugar onde estou. Recebi compreensão. Em troca, como realmente quero ajudar, passei para todos a oração de Nossa Senhora dos Nós.
Rs, é evidente que eu não ía perder a oportunidade...
Tenho me envolvido com a música católica atual e realmente tem coisas bacanas, como também tem as coisas "não bacanas". Mas, mais do que música, tenho lido bastante, meditado, compreendido coisas sobre o catolicismo que antes não compreendia ou não tinha interesse em saber. E tenho gostado. São boas leituras. Estou muito crua, apenas um mês de santuário mas, antes de ser candomblecista e antes de ser evangélica, eu era católica, rs.
As músicas do padre Zezinho sei todas...

